quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

74. Eduardo Matos de Faria

“Querelle”
Óleo sobre tela
100x100 cm
2005

 
EDUARDO MATOS DE FARIA, nasceu em 31 de Março de 1960, na cidade de Barcelos, onde completou o ‘liceu’, em termos de formação académica, e aí iniciou a sua educação artistica; frequentou e foi fundador de associações culturais e artisticas, no meio escolar e na comunidade, convivendo com artistas e criadores, colaborando na organização de eventos, exposições e acções de divulgação de arte e cultura; dividindo os seus interesses pelas artes plásticas, ilustração e artes gráficas, pela música e escrita, desenvolveu actividades por todas estas áreas, expondo, publicando em jornais e revistas – locais,regionais e nacionais- ilustrações e ‘cartuns’-, criando capas e arranjos gráficos para livros e revistas, cartazes, tocando em várias ‘bandas’ e projectos musicais, escrevendo em jornais e revistas,locais e nacionais.

Mudando-se para Coimbra, onde se licenciou em Direito na respectiva Faculdade da Universidade daquela cidade, aí continuou a sua formação artistica, frequentando o Circulo de Artes Plásticas de Coimbra –CAC- e manteve a participação em exposições colectivas, publicando ilustrações e trabalhos gráficos em jornais e revistas – vg na ‘Vértice’- e fundando outras e ‘fanzines’, de maior ou menor relevância e igual tempo de vida; ao mesmo tempo convivia e frequentava artistas consagrados e cultivava-se no meio artistico e cultural da cidade, de tal modo que o período destinado normalmente à conclusão do curso foi... bastante ultrapassado, com proveito (...diga-se!) para o futuro, tanto profissional, como pessoal!

Voltando à cidade de Barcelos, dedicou-se, durante mais de vinte anos à Adevocacia, com algum êxito, realização pessoal e profissional e... financeira. Durante este período manteve a produção artistica, participando periodicamente em exposições colectivas, satisfazendo encomendas e concorrendo a trabalhos para entidades públicas e privadas. Está representado em colecções particulares e públicas, em Portugal e até no estrangeiro, e os seus trabalhos gráficos – ilustrações, ‘cartuns’ e desing gráfico- estão espalhados por publicações várias, nacionais e internacionais.

Desde há uns anos decidiu dar por concluída a dedicação previlegiada à causa da justiça e dedicar-se com maior empenho e profundidade à arte e à cultura, maxime ás artes plásticas: neste contexto produziu a sua primeira exposição individual, que constituia uma visão da produção artistica daquela ‘carreira’ intermitente até à data, que teve o nome – e a intenção... – de “Reset” , decorreu durante um mês na Biblioteca Municipal de Barcelos, com bastante êxito, sendo o evento cultural do ano na cidade em termos de afluência de público, de critica e da recepção por parte dos especialistas e da comunidade artistica ( Cf. os recortes abaixo ), além... de idêntico êxito em termos de vendas de obras, o que contribui para ‘espalhar’ o trabalho e sustentar o seu valor.  

A exposição foi solicitada por várias instituições culturais municipais e por galerias para ser exibida nesses locais e integrada nas respectivas agendas, e diversas obras integraram a oferta de algumas galerias, havendo contactos e acordos já adiantados e datas fixadas para apresentar a exposição noutros locais.

Acontece que, na mesma ocasião em que “dava à luz” esta nova faceta da sua vida, a ... vida abria uma outra que não estava ‘prevista’ nos projectos: naquele preciso momento nascia o seu ‘não programado’ filho, que viria a ser uma das suas melhores ‘obras’, mas que absorveu a quase totalidade destes três últimos anos, ‘obrigando’ a adiar e anular muitos dos projectos que se apresentavam... e, é claro!, apesar de tudo ‘valeu a pena’ viver a experiência de ser pai, mesmo serôdio...

Surge agora a 2ª MOSTRA DE ARTE DA GALERIA VIEIRA PORTUENSE, e esta era uma oportunidade de conhecer o meio, a arte e os projectos que existem actualmente, bem como dar a conhecer o trabalho e conhecer as opiniões sobre as obras, por parte de quem é competente para o fazer.

A exigência de só se aceitar uma obra por artista criou uma dificuldade na escolha que ainda está longe de ser ultrapassada...

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