terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

43. Mário Couto


 
Mário Couto nasceu em Vila Nova de Gaia, onde reside e onde mantém a sua atividade artística. Cursou Contabilidade, depois licenciou - se em Literaturas Modernas e de seguida fez os Complementares da antiga Escola de Artes Decorativas Soares dos Reis e frequentou sem concluir o Curso de Arquitetura da Esc. Belas Artes, Porto.

Pinta desde 1976, altura em que juntou as Letras às Artes. Na pintura a óleo sobre tela utiliza normalmente a técnica de espátula.

Versátil nos temas, ele tem preferência sobre a paisagem e o figurativo, expondo um pouco por todo o nosso país e por diversos países da Europa ( Espanha, França, Suiça, Suécia, Itália ), da América do Norte ( Estados Unidos ) e da América do Sul ( Argentina, Chile e Brasil ).

As Mostras de Arte de Mário Couto são geralmente individuais na sua maioria, tendo vindo também a expor em algumas coletivas dignas de destacar: Bienal de Arte de Florença, Italia; Bienal de Buenos Aires, Argentina; Bienal de S. Paulo, Brasil; e últimamente na Galeria Vieira Portuense em diversas Coletivas no nosso país.

Algumas das críticas que tem vindo a receber e que merecem realce:

- Mário Couto é um pintor para além de interessante! Naturista, metafísico, humanista, pinta temas clássicos com uma técnica bem contemporânea e nos trabalhos figurativos pinta belas motivações cheias de profundidade espiritual que lhe dão a dignidade de grande pintor, pintor a sério, sabendo definir os conteúdos.    (  Anabel Paúl, Portugal ).

- Mário Couto como pintor, para além de humanista e escritor, oferece-nos através dos seus quadros diferentes mostras de arte, alguns autênticos milagres, na plena consciência de que o ser humano traz em si o absoluto e que é capaz de pintar por sentimentos, guardando numa tela, suspenso, aquilo que ele é. Para além de uma boa mão, ele consegue cores admiráveis e é um exemplar vivo dos impressionistas franceses. Combinando a técnica com as cores, impregnando os seus trabalhos dum perfume artístico grandioso, ele só nos deixa, sem o sabermos explicar, sentir a sua pintura!     ( P. Oswald, Argentina ).

- Mário Couto dá muito valor às cores nas suas telas, conseguindo realçar o prazer com que estas atuam no nosso espírito, como sendo uma força necessária. A cor passa a ser um meio de exercer sobre a nossa alma uma influência direta, sendo uma tecla; o olho será o martelo e a alma será o piano de inúmeras cordas! É a sua mão de artista que com a ajuda desta ou daquela tecla obtêm da alma a vibração certa! E a harmonia das cores nas suas telas baseia- se fundamentalmente no princípio do contato eficaz. A alma humana, tocada no seu ponto mais sensível – responde!                     ( W. K., Brasil )

- Normalmente os críticos de pintura costumam trabalhar as virtudes do cromatismo, dos movimentos, da elegância, das inserções nas correntes de arte.... as mesmas coisas que é preciso dizer sobre todos. Mas eu, entretanto, sendo um amante de recados passados por imagens, entendi que com esta apresentação, deveria antes ir, até onde a pintura de Mário Couto se relaciona, pois tudo o que nos pode separar acaba se unindo com os seus trabalhos a óleo! Alguns artistas abrem caminhos mas Mário Couto abre os corações e por isso falam para a eternidade!          ( E. Yázigi, Itália )

“Panorâmica Porto”
Óleo em tela com espátula
50x70 cm

Sem comentários:

Enviar um comentário